Contribuir ao multiculturarismo.

mr.tajiri

Perfil do Sr. Tajiri Keiichi РDiretor da Associa̤̣o Japonesa Central do Brasil.


Nascido em 1936, se formou na Universidade de Tokyo no curso de Direito, Direito Público.

Em 1960 Yawata Steel Co.

Em 1961 foi enviado para o Brasil para trabalhar na Usina Siderúrgica Usiminas.

Em 1972 se tornou um dos responsáveis pela fundação e administração da empresa Nippon Steel Corporation em Rio de Janeiro.

Após alguns anos, em São Paulo se tornou Diretor Administrativo da CIATE – Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior .


Associação Central Nipo-Brasileira

http://www.nipo-brasil.org


 


Contribuir ao multiculturarismo através de sucessão e disseminação


“Futuro da relação bilateral Brasil-Japão”

Palestra do Sr. Keiichi Tajiri em Tóquio,

realizada pela Associação Central Nipo-Brasileira


No dia 19 de janeiro passado, foi realizado lunch-on-meeting da Associação Central Nipo-Brasileira (Presidente, sr. Shinjiro Shimizu)  no Arc Hills Club, Tóquio, onde sr. Keiichi Tajiri (75 anos, Tóquio) fez uma palestra sobre o tema “Futuro da relação bilateral Brasil-Japão”. Foi uma análise sobre a perspectiva da relação nipo-brasileira com enfoque em descendentes de japoneses, na qual chegou a discutir sobre o projeto de Instituto de Ensino Nipo-Brasileiro. Com a autorização do sr. Tajiri, o Nikkey Shimbun reproduz o teor da palestra. Ressalvamos que a reprodução ficou parcial devido à restrição do espaço deste jornal.

 


(1) Cenário atual da comunidade nikkei


Vieram do Japão 190 mil imigrantes antes da Segunda Guerra e 70 mil pós-guerra, totalizando aproximadamente 260 mil. Agora, quantos descendentes de japoneses vivem em todo território brasileiro? Em 1988, na ocasião da comemoração de 80 anos de imigração, a pesquisa do Centro de Estudos Nipo-Brasileiros (CENB) estimou em 1,228 milhões de descendentes japoneses.


Como nenhuma outra pesquisa credível foi realizada após a do CENB, vamos nos basear nesta pesquisa para estimar o cenário atual. Com este cálculo, chegamos a avaliar que a população nikkei já deva ter ultrapassado a ordem de 1,5 milhões sendo prestes a alcançar no patamar de 1,6 milhões. Desse total, aproximadamente 300 mil pessoas vieram ao Japão para trabalhar como dekassegui. Desta forma, não dúvida sobre o aumento numérico contínuo da população nikkei, mas e os perfis deles, como serão?


Primeiro, vamos tentar avaliar o grau de mestiçagem cuja evolução já se observava evidente e acelerada na pesquisa de 1988.


  1. Entre os nisseis (segunda geração de imigrantes), em 1988, era 6 % o grau de mestiçagem. Hoje, esta geração já se encontra com a idade avançada, razão pela qual o grau de mestiçagem não deve ter evoluído.
  2. A geração dos sanseis (terceira geração) apresentava, já naquela época, um alto índice de 42% de miscigenação. A população desta geração veio crescendo muito representando a posição principal na composição demográfica dos nikkeis. Sendo assim, acreditamos que, nos últimos 22 anos, a tendência de miscigenação tenha acelerado tendo, no mínimo, 60% dos seus componentes mestiços.
  3. Já a geração dos yonseis (quarta geração), 22 anos atrás, embora sua representatividade numérica não fora significativa, mais da metade, 62%, já era mestiça. O fato que nos leva a estimar que, no mínimo, 80% devem ter alguma mistura de raças.
  4. A geração dos gosseis (quinta geração), que na pesquisa de 1988 seu número nem era evidente na estatística, hoje, sem dúvida, é o grupo que apresenta maior crescimento no universo nikkei, e de acordo com a tendência crescente de miscigenação racial verificada anteriormente, provavelmente quase que 100% dos gosseis são mestiças, da forma que eventual gossei de pura raça japonesa possa ser considerado uma verdadeira raridade.


(2) Em meio à miscigenação racial e multiculturarismo


Embora sejam descendentes japoneses, à medida que sua proporção japonesa vá diminuindo, não há como evitar a tendência de perda da identidade nikkei, e em resumo os descendentes japoneses acima da terceira geração são legítimos brasileiros. Sendo assim, presumo que, hoje, apenas o número menor que 10% de todo universo Nikkei, ou seja, menos de 100 mil descendentes japoneses, se identifica em pertencer à comunidade nikkei no sentido tradicional.


É dessa forma que a comunidade japonesa no Brasil, no decorrer dos 100 anos da sua história, vem perdendo seu semblante. É raro observar, no processo de formação dos países deste continente novo que são considerados como “nações de imigrantes”, uma raça que se misture tão depressa com as outras perdendo, assim, sua forma original de ser.


O falecido dr.Egon Shaden, professor de antropologia e sociologia pela USP e pesquisador da imigração japonesa há mais de 30 anos, confessou que “após a guerra, não identificou nenhum outro imigrante como os japoneses  que se integraram à sociedade brasileira com tanta rapidez”.


Se a miscigenação dos nikkeis continuar avançando neste ritmo acelerado, não deve demorar muito tempo para que o termo “nikkei” desapareça. A cultura japonesa trazida pelos imigrantes (cultura de imigrante) também não será sucedida pelas próximas gerações, se perdendo rapidamente na história.


A representação nikkei entre os candidatos aprovados nas principais provas de vestibular vinha aumentando e alcançando, no seu auge entre 1990 e 1991, o patamar de significativo 18%. Foi uma época em que ouve uma fala que dizia o seguinte: “Se quiser passar no vestibular, mate um japonês”.


Entretanto, desde o pico dos anos 90 e 91, o número de candidatos japoneses aprovados vem caindo a cada ano e segundo uma pesquisa o índice de aprovação está equiparado aos brasileiros em geral. A primeira geração de imigrantes sacrificou-se para propiciar ensino superior para a geração dos filhos. Este esforço elevado em oferecer um alto nível de ensino faz parte da cultura japonesa. Contudo, é inevitável considerar que nas gerações posteriores, com o avanço da mestiçagem, esta cultura vai se diluir.


Existe até opiniões positivas neste processo de integração da raça japonesa na sociedade brasileira. Este integrar significa que um imigrante abandona sua identidade racial e esquece sua própria cultura, e finalmente se dilui completamente na sociedade brasileira. Antes da Segunda Guerra Mundial, na década dos anos 30, o governo Vargas adotou uma política de integração que era quase obrigatória.


No entanto, nos últimos anos, o cenário é bem diferente ao este período antes da Guerra. Hoje, o Brasil se auto-intitula como sociedade multirracial e multicultural. Resume-se em uma sociedade integrada na qual cada raça contribui com seus atributos e características étnicas.


Neste cenário pós-guerra, a comunidade nipo-brasileira, enquanto os seus descendentes  misturavam-se na sociedade brasileira, subitamente estava diante de uma tendência de integração que buscava a política do governo Vargas. Aceitar isso é uma forma de discernimento, mas também existe um questionamento de um idealismo numa sociedade que se identifica como nação multirracial e multicultural e isso inclui os nikkei.


(3) O que nós devemos fazer


Sr. Tadao Umesao, ex-diretor do Museu Nacional de Etnologia do Japão, na palestra de abertura do Simpósio Comemorativo dos 70 anos da Imigração Japonesa no Brasil, intitulada de “Participamos no novo mundo” proferiu:


“Integração não pode significar total perda de identidade cultural. Quanto ao Brasil, integrar não significa que os descendentes de japoneses abandonem completamente os requisitos da cultura japonesa e se entreguem completamente à cultura básica do Brasil. Se na tradição da cultura japonesa se identificar aspectos que possam servir para a evolução do Brasil, a “integração” fará sentido uma vez que esses atributos culturais façam suas contribuições. Integração social e pluralismo cultural conseguem muito bem coexistir. Aqui no Brasil, creio que apesar do avanço certo da miscigenação racial, tomará o rumo de formação de uma nova civilização com base no pluralismo cultural no qual as tradições de cada cultura serão, de certa forma, mantidas. Nesta circunstância, quais contribuições a tradição cultural da comunidade nikkei possam fazer para essa nova sociedade brasileira? Por exemplo, o nosso “aplicado” é uma das virtudes muito conhecida, na nossa estrutura cultural de valores de elevada consideração. Atividades intelectuais, inteligência precisa, racionalismo científico bem como dedicação para educação pela qual garanta a transmissão dessas virtudes às gerações futuras. Somadas a essas características, posso destacar uma outra tradição cultural que é peculiar ao Japão: a elevada capacidade de organização. Esses valores culturais vêm à tona, nas relações humanas, em forma de sinceridade, elevado espírito de colaboração e solidariedade. A tradição cultural não é questão de linhagem genética. Essas qualidades, apesar da progressiva mestiçagem, podem ser herdadas através de esforços dos familiares, escolas e sociedade. A sucessão da tradição cultural viabilizada-se por meio de transmissão entre as pessoas.”


Se permitir que esse esvaziamento cultural da comunidade nipo-brasileira continue evoluindo sem tomar nenhuma atitude, um dia, o fato de que 260 mil imigrantes vieram do Japão e fizeram contribuições em vários aspectos da sociedade brasileira, será esquecida e consequentemente cair no esquecimento a história dos imigrantes e seus descendentes.


Para que isso não aconteça, é preciso injetar nossos esforços para “disseminação da cultura japonesa”, especialmente no ensino da língua japonesa não somente voltado aos descendentes, mas também aos brasileiros em geral.


Para disseminar as características e qualidades da cultura japonesa, no sentido amplo que o povo japonês construiu com a tradição ao longo da sua história, em meio ao povo brasileiro que integra também os descendentes de japoneses, será imprescindível fundar uma instituição organizada cuja filosofia básica seja a difusão da cultura japonesa.


A missão dessa instituição não deverá se limitar apenas à divulgação da cultura,  mas definitivamente visar na contribuição para a formação de uma nova civilização como resultado de “integração” de todas as raças e etnias, onde a escola, com seu espírito de cultivar boas qualidades da cultura japonesa e através da formação de alunos com este ensinamento, possa colaborar gradativamente com seus valores.


Infelizmente, quase não existe, entre os japoneses do Japão (nas esferas políticas, empresariais e no nível de cada um do povo japonês) nem na comunidade nipo-brasileira, a intenção positiva ou determinação de transmitir a “cultura japonesa” para outros países e seus povos.


O Japão, desde a fase inicial da sua história, costumava enviar a China as delegações chamadas “kentou-shi” e ”kenzui-shi” – bolsistas que visavam aprender tudo de avançado que tinha na grande potência vizinha. O povo japonês, desde aquela época, mostrava grande iniciativa de absorver, introduzir e dominar as culturas dos outros países e, em cima disso, construía sua própria cultura. Compreendemos que somos competentes em receber e absorver culturas estrangeiras. Contudo, não podemos negar que falta até hoje, a capacidade de transmitir e disseminar sua própria cultura fora do país.


(4) Contribuir através de sucessão da cultura


Por outro lado, os países europeus estão empenhando seus esforços na disseminação da suas próprias culturas no além-mar.


A Alemanha, além de se engajar, através do Goethe Institut (uma autarquia com investimento meio estatal e meio privado), na disseminação da língua e cultura alemã, reúne as entidades da origem alemã tais como os colégios, câmara de comercio e indústria e consulados para formar um conselho consultivo onde discutem e deliberam a forma mais eficiente e efetiva para difundir a língua e a cultura alemã no Brasil.


Os países como a Inglaterra e a França, mesmo sem a presença de comunidades de seus imigrantes, realizam investimentos de escala tão grande que nós japoneses não conseguimos acreditar na difusão de sua língua e cultura.


A experiência desses países na administração de suas colônias explica estes investimentos culturais. Eles sabem, pela sua própria experiência, que a difusão da sua cultura influencia diretamente em seus interesses. Este know-how, mesmo depois do fim de suas hegemonias sobre as colônias, continua sendo válidos. A comunidade dos imigrantes coreanos, estimados apenas 60 mil pessoas, conseguiu reunir um capital de 3 milhões de dólares americanos em apenas 35 anos e juntando outros 3 milhões de dólares, o subsídio obtido do governo do seu país de origem, fundou o Colégio Coréia-Brasil há alguns anos atrás. Esta façanha se concretizou graças ao forte espírito étnico.


Outros países que iniciaram, antes do Japão, a enviar imigrantes ao Brasil, fundaram seus colégios (escola integral de ensino fundamental e médio) com base nas suas qualidades culturais e têm envidado seus esforços, ao longo do tempo, para formarem brasileiros com excelência. Temos exemplos como colégios Porto Seguro e Humbolt da Alemanha, Dante Alighieri da Itália, Cervantes da Espanha, colégio I.L.Peretz de Israel, entre outros.

Todos estes colégios mostram grande orgulho e confiança em sua própria cultura e língua, bem como a comunidade de imigrantes, o país de origem e as empresas do país de origem que se instalam no Brasil e se unem para arcarem os custos necessários para manter a instituição. Qualquer um desses colégios tem excelente reputação na sociedade nos quesitos de alunos, índice de progressão ao ensino superior, introdução dos ex-alunos no mercado de trabalho, entre outros.


Existem algumas desejos que sustentam esses projetos, essas etnias trabalham para suceder suas próprias culturas não somente para as próximas gerações da sua comunidade, mas também ao povo brasileiro em geral com intuito de conquistar reconhecimento da sua cultura. Devemos observar a forte vontade, por parte tanto da comunidade imigrante como do governo do país de origem, de participar na formação da nova cultura brasileira. Estas nações têm forte convicção de que “investir em cultura fora do próprio país não apresenta seu retorno muito claro, entretanto, com um olhar mais no futuro, sem dúvida, haverá retorno que beneficie o interesse da nação.”


Não é uma concepção nova fundar um instituto de ensino organizado sobre o princípio básico de disseminar a cultura japonesa. Desde algumas décadas atrás, o projeto de  um “Colégio Japão-Brasil” tem sido repetidamente discutido e estudado, mas nunca chegou a concretizar.


Por exemplo, em 1965, sr. Kunito Miyasaka, 3º presidente da Bunkyo (Sociedade Brasileira da Cultura Japonesa) apresentou “Projeto Escola Modelo”. Em 1971, sr. Sangoro Nobemitsu, 4º presidente da Bunkyo, teve a concepção de “Instituto de Ensino Geral”. A Aliança Cultural Brasil-Japão também elaborou o “Projeto de Colégio Japão-Brasil” (1981) e 8º presidente da Bunkyo, sr. Atushi Yamauchi, apresentou ao então primeiro ministro do Japão, Ryutaro Hashimoto, uma proposta chamada de “Projeto de Colégio Japão-Brasil”. Mais recentemente, entre 2001 e 2003, foi estabelecida, dentro da Bunkyo, uma “Comissão de estudos sobre Colégio Japão-Brasil” onde foi realizada uma série de pesquisas e discussões, porém se limitou a constar duas propostas como eventuais alternativas, ou seja, “Proposta de ensino fundamental e médio” e “Proposta de ensino superior”.


Ainda que não alcancem ao nível dos colégios étnicos de origem européia, na comunidade nikkei existem alguns colégios integrais que se destacam, sem ajuda do governo japonês, e que tem como seu princípio básico a difusão da cultura japonesa.


Todos esses colégios, com reconhecimento do MEC, trabalham, além do currículo oficial, com as matérias culturais tais como ensino da língua e algumas faces da cultura japonesa (ikebana, cerimônia de chá, shodo, taiko, artes marciais como judô e kendô, entre outros). Estas escolas são abertas ao público brasileiro em geral, com a participação dos alunos nikkeis , com excessão de alguns casos, em apenas 20% a 30%.


Entretanto, esses colégios ainda encontram-se numa etapa inicial com poucos anos de tradição, condições financeiras frágeis e estruturas limitadas. O grande desafio para eles é fortalecimento e assistência visando formá-los em instituições de ensino de excelência dignas de competir no mesmo nível de outros colégios étnicos. Todos esses colégios, sem exceção, enfrentam falta de recursos financeiros. No entanto, a sua subsistência é garantida por sua total autonomia graças à imensurável dedicação, entusiasmo e esforço dos envolvidos e colaboradores. Nesta circunstância, o ensino da língua japonesa nesses colégios, desfalca de uma estrutura unificada nos aspectos de corpo docente (na sua maioria sansei e yonsei), materiais didáticos, metodologia de ensino, entre outros.


Esses colégios deveriam receber orientações e cooperação do Japão que é nada menos que a origem da língua e da cultura, para prover a melhoria na competência e eficiência no seu ensino. Todos os colégios anseiam por estabelecimento de canal de cooperação estruturada com o Japão.



  1. Fundação do Conselho Nipo-Brasileiro de Educação


Para tratar desses temas, em 2007, sete colégios representativos desse movimento uniram-se para fundar uma entidade brasileira, sem fins lucrativos, denominado “Conselho Nipo-Brasileiro de Educação” (CNBE).


A principal atividade do CNBE tem como objetivo reunir os problemas e dificuldades comumente enfrentados por esses colégios e canalizar as solicitações ao Japão, bem como centralizar as reivindicações e comunicação junto aos governos e instituições envolvidas em ambos os países.


Resta a questão de como será a estrutura da contrapartida no Japão. Desejo que a Associação Central Nipo-Brasileira possa contribuir como a entidade de ligação no Japão mesmo que seja temporariamente.


Sr. Tadao Umesao, diretor do museu anteriormente citado neste texto, afirmou na palestra que “Sucessão de uma tradição cultural só é viável através da comunicação entre as pessoas. Caso contrário, uma ruptura de comunicação resultaria no rompimento cultural. Se nossa cultura japonesa tem algo a contribuir para o mundo, nós sucessores da cultura, devemos promover incansavelmente a solidariedade cultural. Ou seja, para que possamos contribuir para a sociedade brasileira com as qualidades da cultua japonesa, somos obrigados a manter um forte canal com o Japão que é a nossa origem e promover a solidariedade para que não haja a ruptura cultural.


Mencionamos anteriormente um exemplo de sucesso da Alemanha que fundou um conselho visando difundir a língua e cultura. Algo semelhante foi executada há alguns anos dentro da Fundação Japão com a finalidade de difundir a língua japonesa. Na época, a reunião semestral para discutir os assuntos foi mantida por três anos. Mas, tão logo que a fundação se tornou uma entidade administrativa independente, o projeto foi o primeiro a ser suspenso com pretexto de falta de verba.


Outro caso, e pelo mesmo motivo financeiro, o auditório de múltipla finalidade (palestras culturais, projeção de filmes japoneses, apresentação de oratória dos alunos de língua japonesa, exposição de pinturas, entre outras) que a Fundação alugava também teve que encerrar suas atividades recentemente. Atividades culturais do governo japonês estão à beira de extinção.


Comissão de Estudo de Colégio Japão-Brasil citada neste texto, elaborara uma “Proposta de Ensino Superior”. Um grupo ramificado desta proposta deu continuidade ao estudo e hoje uma concepção “Universidade Internacional Japão-Brasil” está sendo discutida.

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